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14 março 2008

05 fevereiro 2008

Sobre as tecnologias

No nosso imaginário, os EUA e por associação Nova Iorque estão na vanguarda das tecnologias. Imagina-se que aqui tudo é mais avançado, estão presentes os últimos gritos da tecnologia no nosso dia-a-dia. Não é bem assim!
Não digo que em termos de pesquisa, experimentação, investigação não possa ser verdade. Sim, o Iphone saiu aqui primeiro, mas quanto tempo demorou a chegar a esse lado? Quase que não se nota a diferença.

No meu dia-a-dia de trabalho não se verifica a presença de uma tecnologia muito mais avançada do que aquela que temos em Portugal. Talvez noutras áreas, talvez noutras situações, e se calhar até me lembro agora de algumas.

Nestes últimos tempos a minha vida roda em função do bebé que aí vem. Como tal fomos visitar o hospital onde irá nascer o pequeno rebento. Nunca visitei uma maternidade em Portugal (pelo menos enquanto adulta) por isso será difícil estabelecer uma comparação justa, mas percebi que o sistema de segurança da maternidade onde irei dar à luz é algo de tecnologicamente muito bem resolvido. Tanto o bebé como os pais receberão bandas magnéticas que estão directamente associadas ao sistema de segurança de tal modo que se a criança sair do perímetro da área que foi estabelecida, neste caso um piso do hospital que exclui a área de elevadores e escadas de acesso, os alarmes irão soar, o hospital fecha as portas de saída e através da banda magnética é possível localizar o bebé em qualquer ponto do hospital. Acho que este sistema não é usado em Portugal. Os pais só podem levar a criança do hospital se as bandas magnéticas corresponderem à da respectiva criança! Como se vê, em termos de segurança o uso da tecnologia está bem presente. Mas é um sistema tecnológico acessível, nada de extraordinário.

O mesmo acontece com infantários. Iniciámos a nossa pesquisa, ontem visitámos um infantário onde os pais das crianças e educadoras têm um sistema de “scaner” digital das mãos à entrada da porta, somente quem está no sistema do infantário é que pode entrar.
Eles não brincam em serviço, e pelos vistos têm mesmo muito medo que roube as criancinhas…como futura mãe, acho muito bem!

Mas estas tecnologias estão presententes em casos específicos e locais privados. Não andamos aqui todos de “ship” no pescoço.

Voltando ao meu trabalho e por isso à minha realidade, eu uso o mesmo programa de desenho que usava, o mesmo tipo de impressora, os mesmos instrumentos de trabalho. Diria que, sem dúvida, a internet e o email são instrumentos de trabalho constantemente usados, os emails são mesmo documentos de trabalho essenciais e não há um único empregado que não tenha o seu endereço de e-mail na empresa…é essencial.

De resto, Nova Iorque é uma cidade velha, com infra-estruturas muito velhas, difíceis de recuperar, restaurar ou renovar. Uma cidade com um desgaste enorme, são 8 milhões de pessoas diariamente a usar e a gastar o centro da cidade, 25 milhões na área metropolitana.
O nosso metro metro é muito melhor, o nosso multibanco nem se fala, a nossa construção corrente tem mais qualidade … se as tecnologias e informatização se instalam aqui primeiro, quando chegam às nossas mãos são o último grito, daí que somos uns sortudos no nosso pequeno grande país.

29 janeiro 2008

Porque é que eu vim para Nova Iorque?

Por vários motivos!
O primeiro seria a vontade de ter uma experiência de trabalho for a de Portugal, uma boa forma de crescermos profissionalmente uma vez que estar fora requer um esforço extra que nos leva a um enrriquecimento pessoal.
O segundo porque Nova Iorque é uma cidade fascinante por concentrar um infinito número de culturas, pela sua população do mundo, e para quem estuda artes é um fascínio sabendo que aqui acontece tudo ou quase tudo neste mundo artístico.
Ainda assim, dentro deste dois motivos que poderia lhes chamar objectivos, haveriam mais cidades na Europa por onde escolher…a escolha pela ‘América’ acho que se prendeu pelo facto de cá ter os meus pais. Emigrados há uns anos, cá foram ficando como qualquer outro emigrante que vem á procura de melhores condições de vida, vêm por uns anos e vão ficando e ficando.
O terceiro foi portanto a família.

Mas há mais… Nova Iorque ainda faz parte do nosso imaginário fantástico e aqueles com um espírito aventureiro, mesmo que não seja uma grande aventura, desejam por aqui passar, viver por cá uns tempos, sentir esta cidade frenética na pele. Acreditem que se sente na pele, envelhece com mais rapidez, aqui tudo é mais rápido, para melhor e para pior!

Tenho a certeza que depois deve breve “post” me lembrarei de muitos outros motivos. Mas parece-me que estes são os essênciais.
(mais provas escritas para outros dias, a próxima será: “quais são as grandes diferênças a nível tecnológico que aqui tenho encontrado”)

17 janeiro 2008

15 minutos de fama

Depois dos meus 15 minutos de fama na Terça-feira passada, percebi que muito ou tudo ficou por dizer. Foi muito bom ter viajado no espaço até ao outro lado do Atlântico e a sensação de poder trazer quem me ouvia até este lado também me soube muito bem.
Como qualquer curta intervensão na rádio, ficamos com uma ideia geral, quase como uma fotografia de uma paisagem, do que se passa á nossa volta mas nada se diz em profundidade…a paisagem é muito mais vasta e a fotografia apenas bela.

Por isso decidi que iria responder aqui no blogue a todas as questões que me foram colocadas, pelo Alvim e pela Rita, agora com mais calma e o tempo que for necessário para deixar clara as ideias a quem continua com a curiosidade á flor da pele.

Cada “post” uma pergunta e respectiva resposta. Quem quiser saber mais pergunte, comente, contribua e acrescente.

“prova escrita” chamar-lhe-ei!

Já agora, é muito estranho ouvir a nossa voz … prefiro a do Alvim!